Amor que danças na chuva, nas gotas que lavam o meu corpo, num enlace de liberdade e deixo-te beber dos meus lábios o frio que ela contém. Deixa-a cair, percorrer-me devagar para que a siga com os olhos, os lábios, as mãos. Fica até que a chuva pare, não me deixes sozinha nesta dança embriagada. Caminha ao meu lado, passo a passo e sente cada gota cair como banhos de espuma caídos das nuvens. Sente o chão que pisas como eu o sinto, esse chão molhado que me congela por dentro. Deixa-te conduzir-te até mim…Tenho o vestido colado à pele e dos cabelos escorre espuma, calor, doce perfume, sabor... Vamos pelas ruas da cidade, até chegar ao rio e despertar com o grito dessa liberdade em cada poro. Danço na chuva, desfaço-me com ela e volta a cair, persigo-te e mergulho no instinto. Sacio-te com um beijo e depois com a minha alma, mas não me deixes assim…não mandes parar a chuva…
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